Governo prepara conjunto de medidas anti-crise,politica, Politicos,
O governo está montando um arsenal de medidas para enfrentar a virada deste ano e o primeiro semestre de 2009, período que ele trata internamente como os "seis meses terríveis" da crise mundial de crédito. A primeira das medidas de curto prazo é um ataque ao spread cobrado pelos bancos nos empréstimos ao setor produtivo. Na avaliação do Planalto e da equipe econômica, o crédito disponível no País, a demanda por esse dinheiro e a solidez do sistema financeiro não justificam as taxas de risco altíssimas (spread) cobradas em cima dos gordos juros já fixados pelo Banco Central na Selic (hoje de 13,75%).
Ministros ouvidos pelo Estado ao longo da semana passada, todos do círculo que discute cotidianamente a crise com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, consideram que os bancos "estão demorando" a baixar os spreads. Para o governo, "o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal têm capacidade de liderar um processo de baixas dos spreads, para que essas taxas de risco voltem aos níveis normais, tanto em valor quanto em prazo". Juntos, os dois bancos públicos respondem por cerca de 40% do crédito, montante considerado suficiente para influenciar o sistema financeiro.
Além da exorbitância cobrada das pessoas físicas no cheque especial, com taxas que chegam a 188% ao ano, o governo estocou exemplos recentes do que considera spreads despropositais, mesmo em tempo de crise. A Petrobras quis tomar dinheiro no mercado e lhe foi oferecida uma taxa de 135% acima do CDI. A Caixa emprestou a 108% do CDI. Procurada, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) não quis se manifestar sobre os planos do governo nem sobre os spreads praticados.
Compulsório
A outra decisão é fazer novas liberações de compulsórios, mas impondo aos bancos exigências que sirvam para alimentar a oferta de crédito. O governo ainda tem R$ 160 bilhões de compulsório para liberar, depois de ter disponibilizado R$ 95 bilhões - em outubro, o BC exigiu como contrapartida a compra de carteiras de crédito de instituições financeiras pequenas e médias com problemas de liquidez. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Relator de CPI culpa pilotos do Legacy por tragédia
Relator de CPI culpa pilotos do Legacy por tragédia
Segundo deputado Marco Maia (PT-RS), relatório da Aeronáutica confirma que ambos foram os principais responsáveis pelo acidente com o avião da Gol

Deputado aponta culpa de pilotos do Legacy por tragédia.
O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Apagão Aéreo na Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), disse que a confirmação de que os pilotos do Legacy desligaram o transponder - o que teria sido a principal causa da segunda maior tragédia da aviação brasileira, em 29 de setembro de 2006 - só reforça a necessidade de que Joseph Lepore e Jan Paladino devem ser responsabilizados criminalmente pelo acidente com o vôo 1907, da Gol, que deixou 154 mortos. "Durante a CPI já havíamos apontado que o desligamento do transponder foi uma das causas do acidente. O relatório da Aeronáutica só veio confirmar que os principais responsáveis pelo acidente foram os pilotos do Legacy e eles têm de ser responsabilizados por crime doloso", disse Maia.
O Estado revelou ontem que a Aeronáutica já concluiu, e vai divulgar nesta semana, que o transponder, equipamento que poderia ter evitado a colisão com o Boeing da Gol, foi desligado pela mão de um dos pilotos sete minutos depois de a aeronave passar por Brasília. O equipamento só voltou a ser acionado três muitos após o choque com a aeronave da Gol quando os americanos perceberam que estava em stand by.
Também integrante da CPI, o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), defendeu que o governo brasileiro, assim como teve empenho para trazer o banqueiro Salvatore Cacciola de volta ao País, deve ter empenho para trazer para o Brasil os dois pilotos para responder pelo acidente. Loures lembrou que Lepore e Paladino se recusaram a prestar esclarecimentos à Justiça brasileira e também não compareceram à CPI. "Essa estratégia de defesa (o não comparecimento) é um sinal de que eles não estão prontos a prestar contas do que fizeram naquele vôo. É um sinal muito forte de que eles não tenham falado toda a verdade", disse o peemedebista. "Na minha opinião, eles são os culpados, apesar de que um acidente não é um fato isolado em si, mas sim uma somatória de erros que leva a uma tragédia", prosseguiu Loures.
Para o deputado, houve imperícia por parte dos pilotos, que não conheciam o equipamento e desconheciam o sistema de controle aéreo brasileiro. "Na época, os trabalhos já apontavam imperícia dos americanos, hipótese que está sendo confirmada agora." Segundo o parlamentar, à época das investigações no Congresso, a CPI levantou a hipótese de que o transponder teria sido desligado para que os pilotos fizessem manobras com o avião. Loures ainda sugeriu que a Câmara monte um grupo parlamentar para acompanhar, junto à Corte de Nova York, o julgamento do caso nos Estados Unidos.
Outro integrante da CPI, o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), disse não ter ficado surpreso com o relatório da Aeronáutica. E destacou que a confirmação de que o transponder foi desligado tem impacto grande na área civil, além da criminal. "Eles podem não ter tido a intenção, mas têm uma culpa, que pode ocorrer em casos de imprudência, negligência ou imperícia. Na questão civil, impacto é grande e pode servir para definir quem vai pagar a indenização para as famílias das vítimas", disse Fruet. Tio de uma das vítimas do vôo 1907, Jorge André Cavalcanti disse que o relatório da Aeronáutica só confirma as suspeitas com as quais já se vinha trabalhando.
Segundo deputado Marco Maia (PT-RS), relatório da Aeronáutica confirma que ambos foram os principais responsáveis pelo acidente com o avião da Gol

Deputado aponta culpa de pilotos do Legacy por tragédia.
O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Apagão Aéreo na Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), disse que a confirmação de que os pilotos do Legacy desligaram o transponder - o que teria sido a principal causa da segunda maior tragédia da aviação brasileira, em 29 de setembro de 2006 - só reforça a necessidade de que Joseph Lepore e Jan Paladino devem ser responsabilizados criminalmente pelo acidente com o vôo 1907, da Gol, que deixou 154 mortos. "Durante a CPI já havíamos apontado que o desligamento do transponder foi uma das causas do acidente. O relatório da Aeronáutica só veio confirmar que os principais responsáveis pelo acidente foram os pilotos do Legacy e eles têm de ser responsabilizados por crime doloso", disse Maia.
O Estado revelou ontem que a Aeronáutica já concluiu, e vai divulgar nesta semana, que o transponder, equipamento que poderia ter evitado a colisão com o Boeing da Gol, foi desligado pela mão de um dos pilotos sete minutos depois de a aeronave passar por Brasília. O equipamento só voltou a ser acionado três muitos após o choque com a aeronave da Gol quando os americanos perceberam que estava em stand by.
Também integrante da CPI, o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), defendeu que o governo brasileiro, assim como teve empenho para trazer o banqueiro Salvatore Cacciola de volta ao País, deve ter empenho para trazer para o Brasil os dois pilotos para responder pelo acidente. Loures lembrou que Lepore e Paladino se recusaram a prestar esclarecimentos à Justiça brasileira e também não compareceram à CPI. "Essa estratégia de defesa (o não comparecimento) é um sinal de que eles não estão prontos a prestar contas do que fizeram naquele vôo. É um sinal muito forte de que eles não tenham falado toda a verdade", disse o peemedebista. "Na minha opinião, eles são os culpados, apesar de que um acidente não é um fato isolado em si, mas sim uma somatória de erros que leva a uma tragédia", prosseguiu Loures.
Para o deputado, houve imperícia por parte dos pilotos, que não conheciam o equipamento e desconheciam o sistema de controle aéreo brasileiro. "Na época, os trabalhos já apontavam imperícia dos americanos, hipótese que está sendo confirmada agora." Segundo o parlamentar, à época das investigações no Congresso, a CPI levantou a hipótese de que o transponder teria sido desligado para que os pilotos fizessem manobras com o avião. Loures ainda sugeriu que a Câmara monte um grupo parlamentar para acompanhar, junto à Corte de Nova York, o julgamento do caso nos Estados Unidos.
Outro integrante da CPI, o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), disse não ter ficado surpreso com o relatório da Aeronáutica. E destacou que a confirmação de que o transponder foi desligado tem impacto grande na área civil, além da criminal. "Eles podem não ter tido a intenção, mas têm uma culpa, que pode ocorrer em casos de imprudência, negligência ou imperícia. Na questão civil, impacto é grande e pode servir para definir quem vai pagar a indenização para as famílias das vítimas", disse Fruet. Tio de uma das vítimas do vôo 1907, Jorge André Cavalcanti disse que o relatório da Aeronáutica só confirma as suspeitas com as quais já se vinha trabalhando.
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